2 de mai. de 2008

Blog no divã


Alguns textos são deliciosos de escrever, cada palavra acrescentada parece um novo pequeno prazer que culmina em frases que se relacionam harmonicamente, enquanto outros, são o resultado escrito de uma confusão mental, são expelidos. Um incômodo que parece ser um inquilino problemático e barulhento dentro da nossa cabeça.

O texto do espaguetinho é um desses. Mesmo sem intenção ele funcionou. As pequenas mudanças realmente começaram a participar da minha vida pós-terremoto sem que eu realmente tivesse feito esforço voluntário para isso. Contabilizei neste feriado duas refeições em que eu não ataquei o prato alheio em incursões curiosas e isso porque, acredite, não houve curiosidade! Também não liguei de volta, não mandei e-mail, torpedo ou sinal de fumaça a respeito daquela ligação silenciosa que parecia tão incômoda. Parecia. Na verdade, não estou nenhum pouco incomodada em não saber de que se tratava o assunto que nunca foi discutido. Estou serena e em paz em assumir o que eu quiser sem ter comichões me dominando.

As frases mal temperadas do texto abaixo – se é que eu posso fazer um trocadilho com o lance do espaguetinho – parece que foram extremamente digestivas para os pensamentos que andavam constipando meus pensamentos. Nenhum nó muito complexo a ser desatado neste caso, mas a fórmula parece promissora. Uma terapia online. Online, porque aparentemente enquanto a gente não tem a força de dizer isso para que outras pessoas também ouçam é apenas meia verdade, tecnicamente não é considerado um exorcismo quando apenas o espelho ou o volante escuta essas confissões de autoconhecimento. Sem falar que dificilmente há um confronto, ninguém para tirar a razão.

Terapia em um post, another web wonder!

Então...Semana que vem? Mesmo horário?

Um comentário:

Marcelo disse...

Muito bom moça. To até marcando na agenda pra num esquecer de ver o próximo capítulo da terapia :-)