20 de dez. de 2011

Sem perder a classe, jamais!























De onde?
http://stujessica.tumblr.com/post/1171378062/ohhhhhhh-fancy

10 de out. de 2011

A vaidade feminina dá um jeitinho pra tudo...


Quem será que contribuiu
bebendo o conteúdo das latinhas???




14 de set. de 2011

2 de set. de 2011

TOC Art

Transtorno obsessivo compulsivo levado à fronteira da arte:

31 de ago. de 2011

Escrutínios de final de semana

Você levanta, ainda com a cara amassada do soninho extra e segue semi-sonâmbulo para auxiliar na maratona de xícaras, pratos, facas, queijos, café e leite que hoje não vão sozinhos para a mesa. Torradeira em baixo do braço, se senta e depois de recheá-la, dá início a uma refeição matinal mais folgada, com conversa, quitutes extras e o conforto do seu pijama.

Duas espreguiçadas depois a maratona recomeça para devolver tudo a seus lugares. Elege, então, a tarefa de pôr a louça na máquina. (Aqui em casa, é a melhor funcionária: não retruca, não tem FGTS e não falta nunca!) Ao limpar os excessos de dejetos e migalhas slurshhhh........ quem foi o filha da puta que deixou um pote INTEIRO de manteiga no prato!?!?

Tai um bom jeito de começar o dia, filosofando sobre os hábitos alimentares da espécie.

1 de jun. de 2011

Continuando... "Você tem que ser parceiro parte 2"

II FERRAMENTAS, ESPECIALISTAS E PADRONIZAÇÃO DE MÉTODOS

Parceiro que é camarada entra no esquema organizacional, afinal não nomear o arquivo em caixa alta tracinho, a data tracinho, o que tracinho, de quem, fará com que o conteúdo do arquivo seja um mistério, afinal se ele veio num mail de assunto: "foto da dona Carmem", e a extensão é jpg, existe 95% de chance da imagem ser de um elefante equilibrista com guarda-chuvinha lilás.

Organizar pastas é uma coisa muito pessoal, o resultado pode ficar terrivelmente comprometido se um usar a nomenclatura leva 4 e o outro etapa 4. “Ah... com esse nome eu não vi”. Isso é um atravanco na produtividade sem tamanho, depois estas pessoas ainda retornam com frases feitas: “Isso não é produtivo” ou “eu tomei a iniciativa”em mails copiados para metade da torcida do Grajaú. Se você tivesse alguma iniciativa, meu caro profissional da onça, teria aberto a pasta que recebeu, dado uma olhada nos arquivos e feito o trabalho – isso sim seria produtivo!!!

11 de mai. de 2011

Você tem que ser parceiro

Quantas vezes você ouviu esta frase nos últimos 5 anos? O relaxamento de alguns ambientes de trabalho trouxe essa noção de parceria para quebrar o estigma de cliente/patrão/chefe. O que acontece é que, como diria o juiz comentarista: a regra era clara. ‘Parceiro’, vulgo macaco gordo cativo, geralmente escuta isso quando precisa fazer um preço camarada, e é gentilmente convidado a investir no ‘negócio comigo’, ficando implícito que o lucro é um sujeito oculto e indeterminado que nunca será apresentado a você.

I. SEM CONFIRMAÇÃO DE ENVIO NEM DE ENTENDIMENTO

A comunicação online trouxe grandes benefícios e agilidades, mas o advento dos smartfones chegou com a sugestão nada sutil de que se você pode estar conectado 24 horas. Portanto, o seu parceirão vai assumir que se não está, é porque não quer... Os e-mails vieram como uma evolução, mas trouxeram à tona a deficiência de leitura e interpretação de texto de boa parte da população. Sabe aquele pessoal que não tem paciência para ler piadinha, não adianta nem mandar? Pois é, eles também têm preguiça de ler o mails de trabalho, dão uma zapeada, buscam
uma ou outra palavra sem ler até o fim e respondem propagando o telefone sem fio, digo, a carta wireless do criolo doido. Falando em telefone, essa era uma ferramenta mais útil para estas pessoas, evidenciavam na lata e em bom som a problemática do ruído na mensagem. Elas tinham entonação, 'bem'.


Hoje qualquer solicitação deve ser feita por e-mail,mas para algumas coisas, o que funciona mesmo é o bom e velho telefone. Você liga, solicita e ouve: “Você pode me passar isso por e-mail?” Pronto, já sabe que ninguém vai dar bola pro que precisa nas próximas 48 horas. Da próxima vez manda só o mail. Tampouco resolve. E-mail funciona para fora do país, os gringos são uma beleza, tardam no fuso horário mas não falham e por aqui o povo insiste num preciosismo danado e desmedido.

aguarde dramas corporativos dos próximos capítulos...





6 de abr. de 2011

Sexy bed

Como vivo fuçando por aí a trabalho, sempre que acho algo que me lembra um amigo mando na mesma hora um mail com um linkzinho. E esse superfofo que mandei pro pessoal da Hope ganhou até crédito! Adoreeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiii!!! vai lá: Loucas por lingerie

23 de mar. de 2011

Arrastão

Hoje acordei com a sensação de que estava sendo engolida. Não. Não foi pesadelo, porque a impressão permaneceu comigo quando já estava de olhos abertos. (ou quase... não sou uma pessoa matinal) O que está me sufocando é um emaranhado de fios numa era do wireless, aos 30 e poucos anos, é a tecnologia que está me engolfando.

Quando penso que faço parte de uma geração que achava o máximo uma tela com cursor piscando em verde, um disquete do tamanho de uma frigideira de ovos estalados e fita k7... O mundo andou muito rápido nas últimas décadas e esta virada está mexendo muito mais profundamente com nosso comportamento do que sequer temos tempo de imaginar. Qual a minha surpresa quando me deparei com a coluna de Luli Radfahrer, “O mundo híbrido” que degustei junto ao meu café preto e vi: opa... não sou só eu...

“Boa parte da ansiedade em que se vive hoje vem de uma mudança de comportamento abrangente e silenciosa, que surgiu nas mídias sociais e se misturou a outras regras de convívio.”

A chamada do caderno de tecnologia da Folha hoje é o aniversário do Twitter, mas o que chama atenção mesmo é a parte ‘retrô’ que permeia todas as páginas e fala dos estranhamentos dos usuários de novas interfaces de seus programas favoritos. De como tudo fica obsoleto rápido demais, de como as versões beta nascem e morrem, sem necessariamente chegarem a vida adulta. De como já não dá mais tempo de se acostumar com as alterações e atualizações. É só você se apegar, deixar redondinho que ela muda outra vez. Estamos sempre como o coelho branco, atrasados. Nem precisa checar o relógio, vai nos atrasar ainda mais.

“Outras mudanças como a crescente acessibilidade e disponibilidade, são ainda mais agressivas (...) Plantas têm períodos férteis, todos precisam descansar uma parte do dia e nem as crianças mais mimadas das gerações anteriores acreditariam em um mundo sempre ligado, próximo e prestativo. Hoje, porém, é quase um crime estar indisponível. Todos precisam estar sempre prontos, quaisquer que sejam as condições. As vendas de Viagra que o digam.”


A coluna dá muito pano para manga, permite detalhamentos em muitos aspectos... Mas pulo para outra página: “Artista britânica desenha novidades e pinta usando máquinas de escrever.” (Desenha novidades... o que isso quer dizer? Que ela é uma artista criativa e original?!) Enfim, Keira Rathborne se vale de marcas e modelos clássicos (que ela designa vintage typewriters) como Smith Corona, Olivetti e Remington para compor obras com caracteres. Gente, a criativa em questão tem 27 anos! O que a destaca entre seus contemporâneos é justamente desenvolver arte offline. “Há uma nostalgia enorme (...) para todos além de certa idade. Algumas pessoas têm um apego muito romântico a elas”.

Se isso não é um jeito fofo de dizer que as pessoas sentem saudade de um tempo em que conseguiam acompanhar as mudanças, o que mais seria?





Texto do Luli na íntegra

www.keirarathbone.com/

15 de mar. de 2011

Sendai, Japão, tsunami x Vik Muniz, artista plástico

Humor e arte em meio ao caos:
fui só eu, ou alguém mais viu a tragédia com outros olhos?























Fotos: reprodução























Fotos: AP.

28 de fev. de 2011

"brilhar como ouro falso" *

A palavra não foi feita para enfeitar, (...*); a palavra foi feita para dizer." (Graciliano Ramos)

24 de fev. de 2011

Vintage

"The soul of the apartment is the carpet" - Edgar Allan Poe

Numa propaganda de leilão de tapetes antigos, essa frase explicita os méritos da tapeçaria que resiste a seus moradores durante décadas. Vestígios inglórios...

23 de fev. de 2011

14 de fev. de 2011

Com a mão no bolso

Enquanto por aqui o problema é encontrar alguém que queira se envolver, do outro lado do mundo o buraco é mais embaixo. Embaixo do colchão.... Os chineses estão precisando de um bolsa casório - quem sabe o Lulinha não passa umas férias por lá e sugere?

Não é a indústria do matrimônio que tem arregalado os olhinhos puxados, até porque, o pessoal lá não é muito exigente com a comida e se vira nos 30 com qualquer vertebrado ou invertebrado que se mova e um poquinho de repolho.
O duro é encontrar algo para chamar de seu. Carro, casa, bike...

O 'Naked Wedding' ou casamento nú, é o nome dado para designar singelos casais apaixonados de chinezinhos que topam encarar a aventura de casar sem ter teto, meio de locomoção ou mesmo um porquinho mais ou menos recheado. Na versão brazuca seria o amor e uma cabana, com a diferença de que lá não cabe a cabana... O lugar é um formigueiro em dia de festa - imagine olhar de cima aquele monte de cabelinho preto e brilhante, andando de lá pra cá com coisinhas coloridas (aquelas irresistíveis e inúteis que custam 1,99). Por lá, woodstock do trabalho das formiguinhas nunca acaba e amor não combina com paz. Combina com mais trabalho para poder comprar uma kitnet fofa de 30m² por mais dinheiro do que se leva 20 anos pra ganhar...

Se o amor ainda tiver como pôr a mão no bolso por lá, tá 'ótemo'!









Nem tudo são rosas: parece editorial de moda, mas é a vida como ela é, chineses recém-casados.

29 de jan. de 2011

Uma trégua com o calor

O termômetro está desafiando nossa sanidade estes últimos dias. Mesmo para quem usufrui do ar condicionado, o entra e sai dele já é de enlouquecer. É Las Vegas no verão, sem a expectativa de encontrar um universo lúdico para adultos ao cruzar o bafo e abrir as portas.

Em semana de moda burbulhando na Bienal, encontrei navegando pela web um acessório fashion e geladinhho. Totalmente customizável ao gosto e tamanho do freguês.

É só adicionar água!
(Ice Me)

21 de jan. de 2011

Endereço da bagunça

"A hesitação é a maior inimiga da faxina." Milton Hatoun - Estadão 21/01/2011

Começo com esta frase porque a verdade em suas poucas palavras é contundente. Todo ser humano se promete em tempo de ano novo - seja ele judaico, chinês, tibetano ou o popular 1/1 do calendário gregoriano - se propõe a fazer uma faxina na vida, uma reciclagem interna e externa. Nessa coluna de hoje Hatoum relata que de fato arregaçou as mangas e deu uma limpa em seu escritório, deoarando-se com itens esquecidos e perdidos.

Por que será que mesmo em era tecnológica nos apegamos tanto aos badulaquezinhos, papéizinhos, pequenas lembranças de momentos que estarão sempre conosco, com ou sem bibelô? Confesso que resisto à usar agenda digital e bloco de notas para as tarefas mais comuns, sou adepta do bom e velho papel e lápis - fui alfabetizada assim, longe de um teclado e estes objetos tão familiares me são indispensáveis e queridos. Canetinhas coloridas e grifa-textos serão sempre mais interessantes para mim do que uma fonte colorida em negrito ou tabelas coloridas em tons pastéis. É um vício adquirido numa época pré CD. Da mesma forma os post its colados no monitor não são a mesma coisa que o programinha post it - onde o telefone da padaria da esquina fica oculto sob janelas na área de trabalho.

Fiz também uma faxina e a voz da razão soa em alto e bom som que realmente nem temos tempo de usar tantas referências em revistas guardadas, papéis com contatos de trabalhos antigos, nomes que já não fazem sentido. Abalrroei dois cestos de lixo e não sinto falta de nada. Deu aquela sensação pós rompimento amoroso: o que que isso estava fazendo aqui por tanto tempo?!

Simplificar a vida atualmente é uma da chaves para o sossego. São tantas coisas para acompanhar - notícias, redes, moda, tecnologia, cultura... - que não sobra tempo para aproveitar os deleites das tarefas cotidianas. Ter um endereço certo para cada coisa é uma organização sustentável, se as coisas ficam instaladas aos trancos e barrancos, um dia elas desabam morro abaixo - e aí a quem culpar se quem as instalou alí foi você mesmo?

18 de jan. de 2011

Com sumo ou sem sumo, eu sumo...

Olá... assim, singelamente retorno de férias para a banca. Voltando à rotina fui à dentista, me redimir pelo sumiço e a consequente falta de toda e qualquer manutenção no ano passado. Ortodonticamente eu não poderia estar mais em sintonia com o modelo de sociedade atual: estou me consumindo. Eu literalmente como os dentes, e fui alertada que se continuar neste ritmo em duas décadas minha boca estará devastada. Semi-desértica com microclima de mangue. Tem algo menos sustentável que isso? Implacável esse consumo desenfreado...