11 de jun. de 2010

O poder dos dedos

Antes que algum mente poluída pense que o assunto é proibido para algumas faixas etárias ou impróprio para o horário, já vou logo avisando que a censura é livre. O que me fez pensar na importância destes dez dedinhos selerepes que temos nas mãos foi um comentário no rádio, falando de como a função deles no mundo digital é enorme. Aí, me lembrei que eles são determinantes para nossa comunicação já há muito tempo.


Nós, mamíferos de polegares opositores usamos os 10 porquinhos muito mais do que para ir à feira... Entre eles seguramos a pena, o lápis e as canetas. O indicador já dava suas voltinhas no disco do telefone (lembra do pulse? 2, tec tec, 4 tec tec tec tec...) Hoje já falamos com alguns equipamentos, mas antes do "LIGUE – CASA", há a memória rápida ou os números discados no celular. Gente e o telégrafo? O precursor do dedo nervoso que atingiria seu ápice no zapping do controle remoto, que, por sua vez encontrou um oponente de peso nos torpedos sms e postagens no Twitter.

O clique no mouse, o deslizar nas telas interativas e o reconhecimento de digitais...

Sem eles não teríamos tanta destreza em catar milho no teclado, ficaríamos mudos à distância... A plaquinha da enfermeira pedindo silêncio não teria a mesma graça... e o na-na-ni-na-não perderia todo seu charme.

Viva o dedão, o fura-bolo, o pai de todos, o mindinho e o seu vizinho!